quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Observação Etnográfica do Centro Comercial de Itabuna

Tomando como referência o texto Etnografia como prática e experiência in: Horizontes Antropológicos de José Guilherme Magnani, que foi trabalhado na aula do dia 02/08/18, fomos para a nossa observação etnográfica. O local escolhido foi o Centro Comercial de Itabuna. Essa observação ocorreu em dois momentos, o primeiro na sexta-feira pela manhã e o segundo, no sábado também pela manhã.
Na sexta-feira, observamos um centro comercial mais vazio, com barracas fechadas, a maioria das pessoas eram os comerciantes e funcionários preparando os produtos para o dia seguinte, além de alguns poucos clientes.




No sábado o público era muito maior devido ao dia de feira, em que os feirantes vem vender seus produtos em suas barracas. Geralmente esses feirantes são de zonas rurais próximas. O pública é muito diversificado, homens e mulheres de todas a idades. Idetificamos um descaso por parte do governo, falta de melhorias na infraestrutura, higienização e vigilância inadequadas. O maior conflito encontrado neste território foi a segregação por classes sociais, primeiro que as lojas da frente, mais bem equipadas são mais frequentadas por um público de poder aquisitivo maior e os comércios mais ao fundo, como o setor de carnes, mais frequentado por pessoas de poder aquisitivo muito inferior. Além de ocorrer uma separação entre o centro comercial, um bairro de classe média ao lado e uma comunidade chamada "favela do bode" atrás do centro comercial, que é separada por um muro chamado de "paredão". 



quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Aula 19/007/18: "Um mundo de muros"

"Um mundo de muros" é uma série de documentários produzidos pela TV Folha, que mostram de uma forma clara e objetiva os conflitos urbanos em vários lugares do mundo, em que alguns Estados tentam "resolver" os problemas construindo muros, com o detalhe de que todos são construídos sob a justificativa de ser a melhor opção para ter segurança. 
Mas na verdade, ocorre uma segregação ainda maior de pessoas. Exclusão estampada na cara! 
São muros que dificultam a vida das pessoas, muros que, quem está do lado de cá não vê e não quer ver o que ocorre com quem está do lado de lá. Quem mora no morro, não interessa a quem mora no bairro de elite. Interessa apenas na hora de receber os seus serviços. 
Detrás dos muros temos famílias vivendo sem saneamento básico, sem saúde, sem água, sem acesso a educação, sem os direitos básicos. Ou pior, famílias em campos para refugiados, que nem sequer casa possuem. 
Os muros na verdade, nada tem a ver com segurança. Os muros tem tudo a ver com exclusão, com o fechar de olhos para os menos favorecidos, o silenciar de povos.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

TERRITÓRIOS DESIGUAIS

Um aspecto negativo muito visível no Brasil é a desigualdade social. Muitos deixam o país sob a justificativa de busca de "vidas melhores", condições melhores de trabalho e menos diferenças sociais. Em sala de aula, no dia 12/07/18, tivemos a oportunidade de discutir alguns textos sobre o tema. Primeiro ponto importante, como registra o autor  João Sette, em Cidades em conflito; Conflitos nas cidades, o capitalismo é a grande causa das desigualdades sociais. E isso não é um aspecto exclusivamente brasileiro. O mundo capitalista, globalizado impõe a desigualdade social em todo o mundo. A vida das pessoas no mundo capitalista tem mudado de forma agressiva. É como uma cadeia, um ciclo. Temos hoje cidades altamente tecnológicas, com capacidade de transmissão de informações instantâneas, a velocidade sempre em aceleração, meios de transportes cada dia mais rápidos e autônomos, que em contrapartida a toda essa ascensão, temos poucas pessoas detentoras do poder e muitas pessoas sofrendo com desemprego, sem oportunidades e expectativa de vidas melhores, que desencadeia uma série de violências, transformando tudo isso em conflitos urbanos que estão cada dia mais agressivos. 
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domingo, 5 de agosto de 2018

Outsiders

Nesta aula trabalhamos uma parte do livro "Apredendo a pensar com a sociologia" de Zygmunt Bauman.
Todos nós estamos incluídos em um grupo social, temos o sentimento de pertencimento daquele lugar. Mas nem todos estão preparados para atravessar fronteiras e muito menos aptos para aceitar os que atravessam as suas fronteiras e chegam até nós. O que gera a xenofobia, que traz consequências até mesmo irreparáveis. O novo, formas de vida diferentes, podem causar estranhamento e até mesmo repulsa a certos grupos. Como disse Bauman no livro, os outsiders causam ansiedade por questionarem o que nunca paramos para analisar, a exposição do que temos costume de fazer a vida inteira. 
Analisando o texto, podemos listar vários exemplos de  resistência ao estrangeiro no dias atuais. Seguem algumas ilustrações: 
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sábado, 4 de agosto de 2018

Senso Comum versus Senso Crítico

Todos, incluindo eu, reproduzimos ou ouvimos outros reproduzirem por aí frases do senso comum, como: "Mulher no volante é sinal de perigo", "Depressão é falta de Deus" ou "Mulheres foram feitas para serem mães" e muitos outros exemplos. Claro que os que eu acabei de citar, são exemplos de frases do senso comum com um teor preconceituoso. Alguns pensamentos e tradições do senso comum tem um grande valor e não podemos negar isso, como os ensinamentos milenares indígenas, a medicina tradicional dos povos africanos, os provérbios orientais com mensagens de apoio ao ser humano, entre outros. Ao ler e discutir sobre esse assunto em sala de aula, eu lembrei das tradições da minha bisa avó que não era alfabetizada, mas possuía experiências e conhecimentos tradicionais que eu não tinha e me foram transmitidas com muita simplicidade e carinho. As simpatias, a crença da cura através das plantas, as tradições religiosas que se tornavam sempre bons momentos e belas lembranças. Eu enxergo aí, nestes detalhes, o lado positivo e valioso do senso comum. O conhecimento tradicional que auxilia pessoas, e que não deve ser perdido. Mas em contrapartida, o senso comum vem acompanhado muitas vezes de frases como as primeiras que eu citei neste pequeno texto. Muitas ideias fundamentalistas do senso comum, que acabam reproduzindo opiniões preconceituosas e não são reais. Aquela história que manga com leite faz mal, de fato é um mito que muitos acreditaram por anos e outros muitos acreditam até hoje. Porém muito mais grande do que a manga com leite, existem pensamentos preconceituosos, excludentes e perigosos, como os que incitam o racismo: "Amanhã é dia de branco". Ou a preconceitos de gênero e orientação sexual, "homossexualidade é uma escolha", enfim. E é neste momento que o senso crítico se faz extremamente importante. Problematizar o senso comum, questionar e provar que aqueles preconceitos estão errados é mais do que necessário. A ciência está aí para mostrar a sua verdade, comprovada e também para quebrar paradigmas, quando necessário. O senso crítico representa a quebra de muitos muros, concretos e densos que estão presentes em nossa sociedade. 



                                             Fonte: https://br.pinterest.com/pin/13792342585132959/

Blogger como ferramenta de trabalho.

Nesta aula, do dia 14/06/18,  tivemos a presença do Prof. Joel Felipe, com a proposta de uma aula prática para nos orientar e ensinar a utilizar o Blogger. A partir desta a aula, podemos utilizar nossos blogs criados com o intuito de compartilhar pensamentos, ideias, vídeos, músicas e conhecimento sobre as aulas de todo o componente curricular. Interessante por que é uma ferramenta de trabalho que nos permite expressar nossos pensamentos, o que pudemos extrair da aula passada e além de guardar isso como resultado de um componente acadêmico.

Para ilustrar, segue foto de nossa noite de aula!!


Observação Etnográfica do Centro Comercial de Itabuna

Tomando como referência o texto Etnografia como prática e experiência in: Horizontes Antropológicos de José Guilherme Magnani, que foi traba...